segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Unicef lista dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo


Unicef lista dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lança hoje (29) uma campanha para combater o racismo contra crianças negras e indígenas. Uma dos objetivos é orientar os adultos sobre como tratar o tema da diversidade com as crianças e evitar que o preconceito se perpetue. Veja dez dicas listadas pelo fundo para lidar com a questão:

1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.

2. Palavras, olhares, piadas e algumas expressões podem ser desrespeitosas com outras pessoas, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer!

3. Não classifique o outro pela cor de pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.

4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apóie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito a crescer  sem  ser  discriminado.

5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa junto ao conselho tutelar, às ouvidorias dos serviços públicos, da OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência.  A discriminação é uma violação de direitos.

6.  Proporcione e estimule  a convivência  de crianças  de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas  salas de aula, em casa  ou em qualquer outro lugar.

7. Valorize  e incentive o  comportamento respeitoso e sem preconceito  em relação à diversidade étnico-racial.

8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.

9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.

10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.

Edição: Graça Adjuto
Fonte: Empresa Brasil de Comunicação
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