sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Carta aberta da ABGLT às candidaturas presidenciais de Dilma Roussef e José Serra


Prezada Dilma e Prezado Serra,

A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, é uma entidade que congrega 237 organizações da sociedade civil em todos Estados do Brasil. Tem como missão a promoção da cidadania e defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a construção de uma democracia sem quaisquer formas de discriminação, afirmando a livre orientação sexual e identidades de gênero.

Assim sendo, nos dirigimos a ambas as candidaturas à Presidência da República para pedir respeito: respeito à democracia, respeito à cidadania de todos e de todas, respeito à diversidade sexual, respeito à pluralidade cultural e religiosa.

Respeito aos direitos humanos e, principalmente, respeito à laicidade do Estado, à separação entre religião e esfera pública, e à garantia da divisão dos Poderes, de tal modo que o Executivo não interfira no Legislativo ou Judiciário, e vice-versa, conforme estabelece o artigo 2º da Constituição Federal: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.”

Nos últimos dias, temos assistido, perplexos, à instrumentalização de sentimentos religiosos e concepções moralistas na disputa eleitoral.

Não é aceitável que o preconceito, o machismo e a homofobia sejam estimulados por discursos de alguns grupos fundamentalistas e ganhem espaço privilegiado em plena campanha presidencial.

O Estado brasileiro é laico. O avanço da democracia brasileira é que tem nos permitido pautar, nos últimos anos, os direitos civis dos homossexuais e combater a homofobia. Também tem nos permitido realizar a promoção da autonomia das mulheres e combater o machismo, entre os demais avanços alcançados. O progresso não pode parar.

Por isso, causa extrema preocupação constatar a tentativa de utilização da fé de milhões de brasileiros e brasileiras para influir no resultado das eleições presidenciais que vivenciamos. Nos últimos dias, ficou clara a inescrupulosa disposição de determinados grupos conservadores da sociedade a disseminar o ódio na política em nome de supostos valores religiosos. Não podemos aceitar esta tentativa de utilização do medo como orientador de nossos processos políticos. Não podemos aceitar que nosso processo eleitoral seja confundido com uma escolha de posicionamentos religiosos de candidatos e eleitores. Não podemos aceitar que estimulem o ódio entre nosso povo.

O que o movimento LGBT e o movimento de mulheres defendem é apenas e tão somente o respeito à democracia, aos direitos civis, à autonomia individual. Queremos ter o direito à igualdade proclamada pela Constituição Federal, queremos ter nossos direitos civis, queremos o reconhecimento dos nossos direitos humanos. Nossa pauta passa, portanto, entre outras questões, pelo imediato reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo e pela criminalização da discriminação e da violência homofóbica.

Cara Dilma e Caro Serra

Por favor, voltem a conduzir o debate para o campo das ideias e do confronto programático, sem ataques pessoais, sem alimentar intrigas e boatos.

Nós da ABGLT sabemos que o núcleo das diferenças entre vocês (e entre PT e PSDB) não está na defesa dos direitos da população LGBT ou na visão de que o aborto é um problema de saúde pública.

Candidato Serra: o senhor, como ministro da saúde, implantou uma política progressista de combate à epidemia do HIV/Aids e normatizou o aborto legal no SUS. Aquele governo federal que o senhor integrou também elaborou os Programas Nacionais de Direitos Humanos I e II, que já contemplavam questões dos direitos humanos das pessoas LGBT. Como prefeito e governador, o senhor criou as Coordenadorias da Diversidade Sexual, esteve na Parada LGBT de São Paulo e apoiou diversas iniciativas em favor da população LGBT.

Candidata Dilma: a senhora ajudou a coordenar o governo que mais fez pela população LGBT, que criou o programa Brasil sem Homofobia, e o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, com diversas ações. A senhora assinou, junto com o presidente Lula, o decreto de Convocação da I Conferência LGBT do mundo. A senhora já disse, inúmeras vezes, que o aborto é uma questão de saúde pública e não uma questão de polícia.

Portanto, candidatos, não maculem suas biografias e trajetórias. Não neguem seu passado de luta contra o obscurantismo.

A ABGLT acredita na democracia, e num país onde caibam todos seus 190 milhões de habitantes e não apenas a parcela que quer impor suas ideias baseadas numa única visão de mundo. Vivemos num país da diversidade e da pluralidade.

É hora de retomar o debate de propostas para políticas de governo e de Estado, que possam contribuir para o avanço da nação brasileira, incluindo a segurança pública, a educação, a saúde, a cultura, o emprego, a distribuição de renda, a economia, o acesso a políticas públicas para todos e todas!

Eleições 2010, segundo turno, em 15 de outubro de 2010.

ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

22 milhões de eleitores de candidatos negros (as) são Dilma

A candidata Dilma Roussef contará com uma força a mais para conseguir se eleger no próximo dia 31 de outubro quando ocorrem as votações para o segundo turno das eleições 2010. Trata-se da votação auferida por candidatos negros (as) para Senador, Deputado Federal e Estadual em todo o Brasil.


Conforme levantamento do NSB – Negritude Socialista Brasileira do PSB/DF, esta soma ultrapassa os 22 milhões de votos, ou seja, 19,86% do total de votos computados e 21,74% do total de votos válidos segundo informação do Tribunal Superior eleitoral – TSE. No caso, foram somados os votos tanto dos eleitos quanto daqueles que por algum motivo não conseguiu numero suficientes de votos para obter o mandato.


Os Institutos de Pesquisa ainda não coletam ou não publicam as intenções de voto da população negra no Brasil, mas a informação acima os provoca no sentido de a passarem a coletar maiores dados sobre a visão que a população tem do processo eleitoral a partir da sua condição étnico-racial. Por outro lado, o TSE, no perfil de cada candidato inscrito para participar do pleito, também não insere este dado, restringindo-os as variáveis: sexo, idade, partido e naturalidade.


No quadro abaixo foi possível captar também uma predominância de candidatos de origem afro-brasileira nos chamados partidos de esquerda (PT, P C do B, PSB e PSOL). Esta realidade garantirá a destinação destes votos, mais uma vez, na candidata do PT visto todos os partidos, à exceção do PSOL e em parte o PTB, comporem a sua coligação.


Mas nem sempre foi assim. Nas eleições de 1990, por exemplo, na 49ª Legislatura do Congresso Nacional, dos 17 parlamentares negros (as) eleitos, 6 eram do PT, 1 do PC DO B, 5 do PPB/PFL/PP/PTB, 1 do PSDB, 1 do PMDB, 1 do PDT e 1 do PSB. Hoje, que se saiba, o único candidato negro Demista no Brasil foi o ex Governador João Alves Filho que concorreu mais uma vez ao Governo do Estado e obteve 466.219 votos.


O governo FHC, especialmente a partir do segundo mandato tomou algumas iniciativas visando a implantação de políticas de ação afirmativas, mas nada que se compare ao ocorrido no mandato petista que culminou na aprovação do Estatuto da Igualdade Racial no ultimo mês de julho. A não prioridade dada à questão racial durante o governo tucano e as posições duras do DEM, antigo PFL, contra os avanços propostos pelo atual governo visando equacionar o quadro de discriminação e desigualdades raciais que atingia a população negra brasileira, pode ter desestimulado potenciais lideranças políticas a participarem de forma mais efetiva da construção partidária nestas agremiações.


Os parlamentares eleitos e mesmo aqueles que não conseguiram votos suficientes para ocupar uma cadeira no Legislativo brasileiro, além de influenciar no resultado das eleições, terão vários desafios pela frente que requererá dos mesmos uma atuação bastante articulada em torno de diversas pautas da agenda política nestes próximos anos.


Existem questões estruturantes como as reformas política, previdenciária e tributária que impactam diretamente na vida dos seus eleitores, mas devem ser arroladas como prioridade para eles, a regulamentação do Estatuto da Igualdade Racial, a ampliação do Orçamento Público Federal para as políticas de promoção da igualdade e o fortalecimento da própria estrutura de governo responsável pela implantação desta política, principalmente se o projeto governista for o vencedor. Caso a candidatura Dilma seja derrotada neste segundo turno, a luta no Congresso e nas Assembléias Legislativas para manutenção dos avanços conquistados até o momento ocupará a centralidade da sua atuação parlamentar.


Não se pode esquecer que o DEM tem questionamentos graves no Supremo Tribunal Federal sobre a política de cotas, o PROUNI e as terras destinadas às comunidades quilombolas no Brasil. O embate, independente dos resultados das urnas, não será dos mais fáceis.


Além da fidelidade deste voto ao projeto governista, é possível fazer outras constatações de uma leitura mais acurada dos quadros abaixo. Em primeiro lugar, é explicita a concentração dos votos em S. Paulo (especialmente se incluir os votos dados a Netinho de Paula para o Senado), Rio de Janeiro e Bahia onde há uma forte presença de afro-brasileiros em números absolutos. Este fator deve ser considerado tanto pelo governo quanto pela oposição na montagem de suas estratégias de campanha para este segundo turno. No sudeste, em especial, é onde os tucanos tentaram ampliar seus votos contra a candidata do governo.


Chama atenção também o numero limitado de parlamentares negros (as) e as dificuldades que a população negra brasileira tem para eleger os seus representantes. Na sua grande maioria, os candidatos mais votados pelo Brasil afora, ou dispuseram de razoável estrutura de campanha e apoio de base local ou tinham mandato anterior ou ocuparam algum cargo/atividade que lhes forneceu visibilidade pública ou tem presença efetiva na direção partidária.


Eles são exceção à regra da maioria das lideranças negras brasileiras que desenvolvem ação comunitária, fazem trabalho cultural ou chegam ao posto máximo de cabo eleitoral a cada dois anos, mas não experimentam nenhum tipo de mobilidade nos espaços de poder por estarem inseridos em um sistema político que funciona sob a égide do poder econômico.


Pode-se concluir que fora destas alternativas, é muito difícil chegar ao topo do legislativo brasileiro. Resta-nos torcer para que os parlamentares abaixo relacionados e outros aliados comprometidos com a construção de uma sociedade pluralista aprovem uma Reforma Política capaz de ampliar e estimular a participação de grupos discriminados por sua condição étnico-racial e de gênero em todas as instancias de decisão sobre o presente e o futuro do Brasil.


Valneide Nascimento dos Santos é Administradora, Contadora, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Estratégica Política, Socialista do PSB, militante negro da ABÁ – Instituto Nacional de Inclusão Racial e Social e Secretária Geral e Executiva do Movimento Negro Nacional do PSB.

Dilma participa de ato político com a juventude


Na próxima sexta-feira, 15/10, às 14h, em São Paulo, um grande ato marcará o lançamento das propostas Educação, Juventude e Ciência e Tecnologia: Educação de Qualidade da Creche à Pós-Graduação.

A #GaleradaDilma participa de uma caminhada – concentração no Palácio do Trabalhador, rua Galvão Bueno, 782, no bairro da Liberdade – em seguida vamos acompanhar o discurso da nossa candidata Dilma Rousseff (PT).


Já conhecemos os frutos que o governo Lula trouxe para a juventude brasileira: a esperança gerou emprego, renda, Bolsa Família, ProUni, Escolas Técnicas, ReUni, Pré-Sal, Luz para Todos e muitas outras conquistas.


Agora, os jovens sabem que esses avanços não podem parar, e, também sabemos que Dilma fará ainda mais. Nossa candidata propõe mais oportunidades para todos os brasileiros, suas ações estão centradas em oportunidade e igualdade para todos. Para juventude, ela dará importância especial para temas como trabalho, saúde, educação, esporte e cultura.

VAMOS LÁ GALERA! Pesquisas apontam necessidade de mobilização intensa


Redução de vantagem de Dilma Rousseff nas pesquisas demonstra que as atividades da militância serão decisivas no dia 31.


Depois de contrariadas todas as previsões dos institutos no primeiro turno, as novas pesquisas referentes às eleições presidenciais trazem um cenário de disputa acirrada para o dia 31 de outubro. Segundo números do Ibope divulgados na quarta-feira passada, Dilma Rousseff tem 49% das intenções de voto, contra 43% de seu adversário, José Serra. Com margem de erro de dois pontos percentuais, o levantamento traz ainda que Dilma conta com 53% dos votos válidos. Resultado semelhante apresenta o Vox Populi, que indica, no entanto, uma vantagem maior da petista, com 48% das intenções de voto e 54,5% dos votos válidos para Dilma.

Ambos os estudos foram realizados sob a influência do primeiro debate, promovido no último domingo pela Rede Bandeirantes. Dilma, segundo o Vox Populi, teve bom desempenho e, para 37% dos que assistiram ao programa, saiu vitoriosa. Mais que isso, a participação representou o início da retomada da agenda de campanha por parte de Dilma. Ela citou, por exemplo, o caso do ex-assessor tucano Paulo Preto, suspeito de ter desaparecido com R$4 milhões do caixa do PSDB e que, até 2009, foi o homem forte da Dersa em obras do governo paulista, estas também com fortes indícios de irregularidades. Assim, Dilma forçou a imprensa a tratar de assunto indigesto às redações e ao candidato preferido da mídia. Outra fala de Dilma bastante presente nas discussões políticas é o #serramilcaras, que ironiza as contradições constantes do discurso de José Serra.


Com Dilma novamente pautando o noticiário, é estratégico que a militância arregace as mangas e intensifique as atividades de campanha. Algumas delas, aliás, já foram convocadas pelas juventudes que compõem a base aliada da candidata. Na sexta-feira, dia 15, São Paulo irá contar com ato político que marcará o o lançamento das propostas Educação, Juventude e Ciência e Tecnologia: Educação de Qualidade da Creche à Pós-Graduação. Após o evento, sediado no Palácio do Trabalhador a partir das 14h, haverá caminhada e panfletaço pelas ruas da capital paulista.

No dia 18, artistas apoiadores de Dilma irão realizar encontro no Rio de Janeiro para formalizar o apoio à petista. Nos dias 20 e 22 de outubro, haverá caminhada e panfletaço nas ruas de Belo Horizonte e Porto Alegre, respectivamente – na capital gaúcha, teremos a participação da deputada reeleita Manuela d’Ávila. Já no dia 27, outra vez os cariocas vão promover grande mobilização, levando a #ondavermelha às ruas da capital fluminense.

O site Galera da Dilma concentra e divulga as principais ações. Portanto, vale ficar sempre ligado na agenda, intensificando a militância e ajudando na vitória de Dilma pelo Brasil.


Agenda:


- Dia 15, às 14h em SP: Ato Político com a Juventude para a entrega das propostas Educação, Juventude e Ciência e Tecnologia: Educação de Qualidade da Creche à Pós-Graduação. Local: Palácio do Trabalhador - Rua Galvão Bueno, 782 - Liberdade - Metrô São Joaquim. Após o evento, caminhada e panfletagem.


- Dia 18, às 20h no RJ: Ato com artistas em apoio à Dilma. Local: Teatro Casa Grande - Rua Afranio de Mello Franco, 290 - Leblon.


- Dia 20, em MG: Caminhada e panfletaço em Belo Horizonte.


- Dia 22, no RS: Caminhada e panfletaço em Porto Alegre, com a deputada eleita Manuela D’Ávila (PCdoB-RS).


- Dia 27, no RJ: Caminhada da juventude pela vitoria no Rio de Janeiro.

Estudantes franceses se manifestam contra a reforma da previdência

Um total de 54% dos franceses são favoráveis a uma greve geral como a de 1995, caso o governo não recue na intenção de reformar o sistema de aposentadoria, segundo uma pesquisa do instituto BVA para o Canal Plus divulgada nesta quinta-feira.
Os estudantes franceses bloquearam a entrada de um colégio em Marselha no terceiro dia de greve contra a reforma da previdência.

"Se o governo se negar a recuar no aumento da idade mínima legal para a aposentadoria, você seria favorável ou contrário a que os sindicatos organizassem uma greve geral como em 1995?": esta foi a pergunta que recebeu 54% de apoio à paralisação.


Ainda de acordo com o instituto, 45% das 1.016 entrevistados foram contrários à ideia.


A pesquisa foi realizada na semana da quarta jornada de manifestações contra a reforma convocada pelos sindicatos franceses, na última terça-feira.


A mobilização de terça-feria foi acompanhada por uma nova greve geral, que continua em dois setores chave: transporte ferroviário e refinerias.


O projeto de reforma continua sendo examinado no Senado. O governo do presidente Nicolas Sarkozy quer elevar de 60 a 62 anos a idade para obter a aposentadoria e aumentar de 65 a 67 anos a idade para receber a pensão completa.


1995


O maior de todos os embates entre o poder dos parlamentares e o poder do povo na França ocorreu no inverno de 1995.


Há muitos paralelos entre aquele episódio e a revolta atual. Naquela época, assim como agora, os sindicatos enfrentaram um presidente reformista de centro-direita eleito apenas meio ano antes.


E tanto naquela ocasião quanto agora, a batalha foi provocada por planos de mudanças no sistema de aposentadorias especiais a que alguns trabalhadores do setor público têm direito.


A lei daquele ano, debatida e aprovada pelos parlamentares, acabou engavetada, para alívio geral.


Desde então, nenhum político francês ousou tocar nos direitos especiais de aposentadoria -- até a chegada do presidente Nicolas Sarkozy.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dilma x Serra? Coloque na balança!

13 Raz�es para a Juventude votar em #Dilma


1. ProUni e mais Universidades Federais � para que o jovem tenha acesso a um curso superior
2. Escolas t�cnicas e profissionalizantes � para garantir aos jovens o aprendizado de uma profiss�o
3. ProJovem � para que os jovens de baixa renda terminem o ensino fundamental
4. Promover a melhoria do ensino m�dio para que os jovens tenham uma escola mais pr�xima da sua realidade
5. Trabalho e renda � para que os jovens sigam sendo beneficiados pela gera�o de novos postos de trabalho com qualidade e aumento da renda
6. Creches � para permitir que m�es e pais tenham condi�es para estudar e trabalhar
7. Seguran�a � implantar as UPP�s para que o jovem possa viver em territ�rios de paz
8. 800 pra�as do PAC � para que o jovem tenha acesso a espa�os de cultura e lazer
9. Quadras nas escolas � para que os jovens tenham garantia de acesso ao esporte
10. Esporte e inclus�o � fazer da Copa de 2014 e das Olimp�adas de 2016 uma oportunidade de inclus�o e desenvolvimento dos jovens gerando mais empregos
11. Banda Larga � para que os jovens tenham acesso a internet r�pida e barata
12. Pol�ticas e participa�o � fortalecer a Pol�tica de Juventude, o Conjuve e realizar a II Confer�ncia Nacional
13. Para o Brasil Seguir Mudando�

Lideranças juvenis se reúnem no Comitê Dilma Presidente


Negros, sindicalistas, trabalhadores rurais, indígenas, estudantes, artistas, religiosos, militantes, organizações não governamentais e etc. Toda diversidade da juventude brasileira estava representada na reunião que serviu para declarar apoio à nossa candidata Dilma Rousseff (PT). Cerca de 50 jovens, de diversos estados, se encontraram nesta quinta-feira, 07/10, em Brasília, onde discutiram estratégias para o segundo turno das eleições presidências.

Diversos setores da sociedade civil e do governo estavam presentes no encontro: Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), Aliança Bíblica Universitária do Brasil, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e outros.


“Para ver a importância da juventude brasileira e a atenção que Dilma tem dado a essa parcela da população basta ver as propostas da candidata. Estamos focados em melhorar a educação, trabalho, renda, cultura e inclusão social”, afirmou Alessandro Teixeira, coordenador adjunto do programa de governo, que também participou do encontro.


Morgana Boostel, representante da Aliança Bíblica Universitária do Brasil, declarou que votou na candidata Marina Silva (PV), no primeiro turno das eleições, mas agora vota em Dilma, pois acredita que petista “também tem capacidade para representar a juventude”.


“Entendo que votar em Dilma é a permeância da democracia onde a educação é valorizada, onde o pobre é valorizado, onde o jovem é valorizado e, principalmente, onde todos são iguais”, resumiu.


A secretaria nacional de juventude do PT, Severine Macedo, conclamou os jovens a se mobilizar durante o segundo turno e ressaltou a importância da juventude para o Brasil: “Investir nessa geração é ampliar as possibilidades de crescimento do nosso país”.


Ela também destacou a vitória no primeiro turno. “Ampliamos nossa bancada no Congresso Nacional. Também é preciso atentar para o fato de que, essa eleição já teve um grande caráter democrático, pois a candidata Marina Silva, que, assim como Dilma, teve a simpatia de muitos jovens, trouxe em suas propostas muitos pontos que nós também defendemos”.


De acordo com Severine, isso mostra que as necessidades e anseios da juventude brasileira estão representados nas propostas de governo dos partidos de esquerda.


Durante a reunião os jovens reafirmaram interesse em ajudar na campanha petista, e se comprometeram a trabalhar no que for preciso. “Vamos sair dessa reunião sabendo o que cada um pode fazer. O novo, a realização dos sonhos da juventude está aqui. Muitos jovens não se recordam do governo FHC e Serra precisamos trazer isso para a memória deles”, resumiu Danilo Moreira, membro do PCdoB.

Dilma e a fé cristã

FREI BETTO

Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária aos princípios do Evangelho e da fé cristã

Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte.

Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência.

Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho.

Nada tinha de “marxista ateia”.

Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.

Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula. De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória -diria, terrorista- acusar Dilma Rousseff de “abortista” ou contrária aos princípios evangélicos.

Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade.

Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo.

Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica.

Na linha do que recomenda Jesus, ela e Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas. Preferem comprovar, por suas atitudes, que “a árvore se conhece pelos frutos”, como acentua o Evangelho.

É na coerência de suas ações, na ética de procedimentos políticos e na dedicação ao povo brasileiro que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam.

Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto…

Passados quase oito anos, o que vemos? Um Brasil mais justo, com menos miséria e mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o patrimônio público, respeitado internacionalmente.

Até o segundo turno, nichos da oposição ao governo Lula haverão de ecoar boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa. Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.

Certa vez indagaram a Jesus quem haveria de se salvar. Ele não respondeu que seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem os que vão à missa ou ao culto todos os domingos. Nem quem se julga dono da doutrina cristã e se arvora em juiz de seus semelhantes.

A resposta de Jesus surpreendeu: “Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; oprimido, e me libertastes…” (Mateus 25, 31-46). Jesus se colocou no lugar dos mais pobres e frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos miseráveis, não se omite diante das opressões, procura assegurar a todos vida digna e feliz.

Isso o governo Lula tem feito, segundo a opinião de 77% da população brasileira, como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente, prosseguirá na mesma direção.

FREI BETTO, frade dominicano, é assessor de movimentos sociais e escritor, autor de “Um homem chamado Jesus” (Rocco), entre outros livros. Foi assessor especial da Presidência da República (2003-2004, governo Lula).

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br

Da Folha de S. Paulo

Juventude dos partidos que estão com Dilma dão o tom do 2º Turno


A juventude brasileira mais uma vez mostra sua força. Neste sábado, 09/10, quase 200 jovens se reuniram, na sede do PCdoB, em São Paulo, para participar da Plenária Nacional da Galera da Dilma. Na ocasião, – com o apoio de todos os presentes – foi lançado o Manifesto das Juventudes com Dilma.

Através do documento, as juventudes dos partidos da coligação Para o Brasil Seguir Mudando fazem um chamado a todos os jovens do país, organizados ou não, para sair às ruas e defender o legado do Governo Lula.


Os jovens acreditam que Dilma Rousseff (PT) é a candidata certa para dar continuidade aos avanços. Além disso, as juventudes convocam a todos para o debate entre os dois modelos de país, reforçando a tese de que o Brasil não pode voltar para os anos de FHC.


De um lado, o projeto neoliberal que diminuiu a soberania nacional, vendeu o patrimônio brasileiro, sucateou a universidade pública, proibiu a criação das escolas técnicas federais e aumentou o desemprego entre os jovens.


De outro, o Brasil das oportunidades. Dos jovens no ensino superior, com as novas universidades federais, o Reuni e o Prouni; o Brasil dos jovens com qualificação e acesso ao mundo do trabalho, com as novas escolas técnicas, os milhões de empregos gerados e o Projovem; o Brasil do Pré-Sal, da Copa do Mundo e das Olimpíadas”, diz o Manifesto, (baixe aqui o texto completo).


Na rua com Dilma – Uma série de tarefas foram definidas durante Plenária, como a realização de grandes mobilizações nas cidades, ocupação das praças e caminhadas. E também, como prioridade, a mobilização nas universidades, produzindo debates e manifestações do movimento estudantil.


“Só a internet não ganha as eleições, precisamos ir às ruas e fazer barulho”, advertiu o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff. Segundo ele, sua função é manter um “canal de comunicação com os movimentos sociais, inclusive a juventude”.


“Tirei férias para trabalhar, para me dedicar a esta campanha. Então juventude, vamos trabalhar, vamos pra rua. Lembrem-se de que a Dilma na idade de vocês quase deu a vida para defender um país mais democrático”, conclamou o ministro.


“Sempre que o Brasil precisou a juventude esteve presente. Agora, mais uma vez, vamos lutar para manter a democracia e as conquistas da juventude”, afirmou Algusto Chagas, presidenta da UNE.


“A juventude está unida para mostrar que não quer retroceder. Nós reconhecemos os avanços desse governo. Tivemos mais educação, mais trabalho e, principalmente, mais reconhecimento social”, afirmou Severine Macedo, secretária nacional da JPT.


Agenda – Durante a Plenária foram marcadas atividades em diversos estados:


-15/10 caminhada e panfletaço em São Paulo
-18/10 reunião de artistas que apóiam Dilma Rousseff, Rio de Janeiro
-20/10 caminhada e panfletaço em Belo Horizonte
-22/10 caminhada e panfletaço em Porto Alegre com a deputada eleita Manuela D’Ávila (PCdoB-RS)
-27/10 caminhada da juventude pela vitoria no Rio de Janeiro


Os horários e os locais de mobilização em cada cidade ainda serão definidos. Acompanhe outras notícias e outras atividades aqui no blog. Não fique parado! Mobilize sua galera, juntos podemos eleger a primeira mulher presidenta do Brasil.

Renato Casagrande: Ciro vai oxigenar campanha de Dilma



Segundo candidato a governador mais votado nestas eleições - perdendo apenas para o companheiro de PSB, Eduardo Campos, em Pernambuco -, Renato Casagrande cita sua biografia política para justificar o resultado contundente nas urnas. Com 82,36% dos votos válidos, o futuro chefe do Executivo do Espírito Santo também reconhece o valor estratégico das alianças travadas na campanha, incluindo a costura feita com o PT, do popular presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


E os números sugerem que o tiro foi certeiro. O PSB elegeu dois senadores e sete deputados federais a mais do que em 2006. Nos executivos estaduais, conseguiu três cadeiras e disputa outros três governos no segundo turno.


No início do ano, o partido viveu um dilema: abrir mão da disputa presidencial e concentrar forças nos projetos regionais ou lançar o deputado Ciro Gomes na corrida para o Palácio do Planalto, contrariando o desejo de Lula, que não via com bons olhos mais de uma candidatura na base aliada ao governo. A decisão de focar em Dilma Rousseff desagradou Ciro, que, na época, esbravejou. Mas a mágoa foi superada. O deputado, que no final de julho chegou a pedir votos para a petista, reforça, no segundo turno, a campanha de Dilma. Na última terça-feira (5), confirmou que participará da coordenação.


- Ciro é uma pessoa grandiosa no seu espírito político e passa por cima das dificuldades, apesar de ser uma pessoa muito esquentada. Ao mesmo tempo, é uma pessoa que tem o coração aberto e esse ato demonstrou isso - elogiou Casagrande, afirmando ainda que o deputado irá "oxigenar a coordenação da campanha de Dilma".


Indagado se os resultados pós-eleições mostraram que foi acertada a escolha de sacrificar a candidatura de Ciro, o governador eleito tangencia, evitando a saia justa:


- O partido, na visão do quadro nacional, compreendeu que a forma mais adequada de crescer e de se posicionar nacionalmente seria fortalecer os projetos estaduais. E foi essa a opção, uma opção que se apresentou correta. Agora é difícil avaliar se essa opção é melhor do que a outra, porque a outra, não executamos. Então, não dá para fazer comparação.


Confira a entrevista.


Terra Magazine - A que o senhor atribui um desempenho tão expressivo nas urnas como o seu?
Renato Casagrande -
Atribuo, primeiro, à minha história política. Os resultados que tenho obtido nos meus mandatos, a coerência, a transparência... A eleição é uma forma de coroar sua história, porque, em três meses apenas, você não consegue tanta confiança do povo, como eu obtive.
Atribuo também à aliança que fiz. Aliança, primeiro, com a sociedade, antes de fazer com os partidos. Criei uma expectativa de candidatura aprovada pela sociedade, depois, consegui uma aliança com uma frente ampla de partidos políticos. Tive o apoio do governador Paulo Hartung (PSB), que foi importante. A aliança que eu fiz com Ricardo Ferraço (peemedebista eleito para o Senado), que teve a candidatura incentivada pelo governador Paulo Hartung. Isso energizou mais a minha candidatura. É um conjunto de fatores que fez com que a proposta que eu apresentei na campanha tivesse tanta aprovação.


O senhor destacou a questão das alianças. O senhor considera que a aliança com o PT fez o PSB ganhar espaço no cenário político, sobretudo, no Executivo. O partido conseguiu eleger três governadores...
E disputa mais três governadores no segundo turno. Vamos chegar a cinco, seis governadores. Acho que a aliança com o governo federal foi importante, porque o Lula é um presidente muito aprovado, mas também acho que teve a mesma importância a história de cada um de nós, a forma como o partido articulou nacionalmente nossa participação, a capacidade que os candidatos tiveram de fazer alianças nos seus Estados, a eficiência dos mandatos que nós exercemos.
Todos que se elegeram, no caso do Cid Gomes e do Eduardo Campos, tentaram a reeleição, então, colocaram em xeque o resultado dos seus mandatos. No meu caso, foram os mandatos no Senado, como deputado federal, os outros mandatos que exerci.
Então, a eficiência dos mandatos, a capacidade de diálogo, o equilíbrio para dialogar com forças divergentes são os fatores que nos colocam numa posição de destaque com um resultado tão expressivo como esse, que obtivemos.


Diante desse resultado expressivo que o senhor mencionou, é seguro falar que o PSB acertou em não lançar um candidato à presidência da República?
Na visão dos projetos estaduais, sim. O PSB tinha duas alternativas: ou daria prioridade a um posicionamento nacional, com debate político, com propostas em nível nacional, que também é um caminho para o crescimento partidário. Ou o partido daria prioridade a seus projetos regionais.
O partido, na visão do quadro nacional, compreendeu que a forma mais adequada de crescer e de se posicionar nacionalmente seria fortalecer os projetos estaduais. E foi essa a opção, uma opção que se apresentou correta. Agora é difícil avaliar se essa opção é melhor do que a outra, porque a outra, não executamos. Então, não dá para fazer comparação.


Os governadores da base aliada se reuniram nesta semana com o presidente Lula para traçar estratégias da campanha de Dilma Rousseff no segundo turno. O que foi definido?
Estamos participando do processo. Já estou trabalhando, produzindo resultados para fortalecer a candidatura da Dilma aqui, no Estado.


E quais foram as solicitações do presidente Lula?
O pedido de apoio dos candidatos, e estamos trabalhando.


Alguma estratégia traçada?
Não tem estratégia. É trabalho. É campanha normal. Conversar com lideranças.


Falando em campanha, neste segundo turno, Ciro Gomes vai atuar na coordenação da campanha da Dilma.
A coordenação da campanha da Dilma precisa ser ampliada. A entrada do Ciro democratiza a coordenação da campanha, oxigena.


O senhor acha que a participação dele na coordenação coloca uma pá de cal naquele entrevero de meses atrás?
Coloca. Sem dúvida. Ciro é uma pessoa grandiosa no seu espírito político e passa por cima das dificuldades, apesar de ser uma pessoa muito esquentada. Ao mesmo tempo, é uma pessoa que tem o coração aberto e esse ato demonstrou isso.

Em Pernambuco, Campos consolida PSB como alternativa ao PT




Além de ter conquistado o título de candidato ao governo proporcionalmente mais votado do País, com 82,84% dos votos válidos, Eduardo Campos (PSB) contabilizou outras vitórias nesta eleição. Em números, o PSB tornou-se a 4ª maior sigla do País, com três senadores, 34 deputados federais e 73 deputados estaduais, e mais três candidatos da legenda disputam o segundo turno, além dos três eleitos no primeiro turno.

Em Pernambuco, base política de Eduardo Campos, os números derrubam uma lógica histórica. Em 1998, quando Miguel Arraes de Alencar (PSB), avô de Campos, perdeu a eleição para Jarbas Vasconcelos (PMDB), por mais de 1,065 milhões de votos, seu grupo político chegou a ser considerado por alguns analistas como "extinto". Doze anos depois, e contra o mesmo adversário, Campos obtém uma vitória com diferença de 2,8 milhões de votos.

A força política se estende à família. Ana Arraes (PSB), mãe do governador Eduardo Campos, foi a quinta deputada federal mais votada do País, com mais de 380 mil votos. Até 2006, "dona Ana", como é conhecida, nunca tinha participado de uma disputa eleitoral. Foi incentivada por Campos a disputar uma vaga na Câmara dos Deputados para preservar a cadeira da família, enquanto Campos, então deputado, disputava o governo do Estado. Na época, foi a terceira mais votada, com pouco mais de 178 mil votos.

Eduardo Campos assegurou mais quatro anos de governo com uma oposição muito diminuída. Como ele mesmo fala, conseguiu "reverter o jogo" no Senado, ao "inverter o placar de 3x0 para 2x1", em referência à eleição de dois senadores ligados ao seu grupo político, Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro Neto (PTB). Antes, apenas oposicionistas ocupavam as vagas: Marco Maciel (DEM), Sérgio Guerra (PSDB) e o único remanescente, Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Com uma coligação formada por 15 partidos, Eduardo Campos também obteve a maioria na Assembleia Legislativa. Dos 49 parlamentares eleitos, 13 são do PSB e apenas oito de partidos de oposição. Sobre a situação cômoda que vai encontrar a partir de 2011, o governador declarou que se tratava "da vontade do povo, que tem que ser respeitada".

Os números favoráveis nesta eleição já induzem possibilidades para os próximos pleitos. Ana Arraes é cotada por aliados para disputar a prefeitura do Recife, atualmente comandada por João da Costa (PT). O próprio Eduardo Campos é cogitado como presidenciável em 2014.

O principal empecilho, nos dois casos é a relação com o aliado PT, que tem hoje a hegemonia no campo da centro-esquerda. Mas sobre o assunto, Campos desconversa: "não vou alimentar essa coisa de presidência da República ou qualquer outra candidatura".

Exploração Sexual Infantil dá até 10 anos de cadeia

08/10/2010
A Polícia Rodoviária Federal, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho, e a Childhood Brasil, apresentou nesta semana, durante seminário realizado em São Paulo, a nova edição do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2009/2010.

De acordo com o mapeamento, foram detectados 1.820 pontos de risco em 66 mil quilômetros de rodovias federais, sendo 67,5% deles em áreas urbanas dos principais eixos rodoviários do País.

Sobre o assunto, é oportuno que se conheça a legislação específica para esses casos, que pode penalizar seus infratores em até 10 anos de cadeia: trata-se da Lei n° 9.975/2000, de iniciativa da Deputada Luiza Erundina, que acrescenta artigo ao Estatuto da Criança e do Adolescente estabelecendo pena de quatro a dez anos de prisão a quem submeter crianças ou adolescentes à prostituição ou à exploração sexual.

A Lei também acrescenta que incorrem nas mesmas penas o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifique a submissão de criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual e estabelece, também, a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento.

Para denunciar, procure o Ministério Público ou o Conselho Tutelar da sua cidade. #DISQUE100