Aposentado Antonio Geraldo, 81: longevidade está em comer bem e fazer exercícios Foto: Breno Fortes/CB/D.A Press
A diferença justifica-se pelo alto índice de mortalidade de pessoas com idade entre 20 e 24 anos. Há três décadas, verificava-se duas mortes de homens nessa faixa etária para cada óbito de mulher. Hoje, os homens têm 4,5 vezes mais chances de morrer, principalmente por causa dos óbitos violentos, como homicídios e acidentes de trânsito.
Os números também mostram uma perspectiva de vida mais longa para os idosos que tinham 60 anos no ano passado. Em 1980, a projeção para essa faixa etária era de viver mais 16,39 anos. Agora, a projeção é de que terão mais 21,27 anos, chegando a mais de 81 anos. Responsável pela análise dos dados, o técnico do IBGE Fernando Albuquerque aponta as melhorias que aconteceram no Brasil nas últimas três décadas como o principal fator responsável pela elevação da expectativa de vida. ´Fatores como a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa aumentam a cada ano a expectativa de vida do brasileiro. A diminuição da mortalidade já vinha sendo registrada desde meados da década de 40, no pós-guerra`, analisou Albuquerque.
O aposentado Antonio Geraldo Sobrinho, 81, avalia que o progresso que o país tem experimentado nas últimas décadas colaborou para o aumento da expectativa de vida. Paraibano, casado há 57 anos, pai de dois filhos, ele diz que receita para viver muito é ´se alimentar bem, ter tranquilidade, uma boa noite de sono e fazer exercício todos os dias`. (Diego Abreu)
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