O vereador Gabriel Chalita (PSB-SP) anunciou nesta quarta-feira que não será o candidato do partido ao Senado. Pelo Twitter, ele afirmou que optou por disputar uma vaga para a Câmara dos Deputados. A possibilidade de concorrer às eleições majoritárias era a ideia inicial do ex-secretário da Educação de São Paulo, mas o lançamento da candidatura de Paulo Skaf pela legenda fez com que ele mudasse os planos.
Chalita era cogitado para concorrer ao Senado na chapa em torno do candidato Aloizio Mercadante (PT) ao governo paulista. Mas, com o PSB fora da coligação, o PT, que também disputa uma vaga na Casa com Marta Suplicy (PT), decidiu lançar na chapa o nome de Netinho de Paula (PC do B) para a segunda vaga como senador.
“A ideia de candidatar-me ao Senado também me agradava mas optei pela Câmara. A humildade é um valor essencial...Espero unir as pessoas de bem para defender a educação e a dignidade da pessoa humana”, disse o agora candidato a deputado, via Twitter.
Com a decisão de Chalita, o PSB paulista terá agora que procurar um nome para concorrer ao Senado para garantir um minuto a mais de tempo na TV para reforçar o coro em torno da candidatura Skaf.
Ao mesmo tempo, terá em Chalita um dos principais puxadores de voto nas eleições proporcionais. O presidente do PSB paulista, deputado federal Márcio França, acredita que, com Chalita na disputa, além de outros puxadores de votos, como o ex-jogador Marcelinho Carioca, a ex-prefeita Luiza Erundina e o próprio França, a sigla consiga dobrar o número de deputados eleitos por São Paulo – hoje são cinco parlamentares. Erundina, também cotada para tentar o Senado, já decidiu que não fará campanha para Skaf e prefere concorrer à reeleição na Câmara.
Nas contas de França, são necessários 300 mil votos para eleger um deputado por São Paulo – e só Chalita conseguiria cerca de 700 mil votos. “Ele vai disputar a Câmara para ser o mais votado do Brasil. Fatalmente ele e o [deputado Paulo] Maluf disputarão como os mais votados, se o Maluf conseguir se candidatar. Para o partido é uma honra”, disse França.
Segundo ele, um nome “acadêmico” está sendo estudando para compor a chapa de Skaf e disputar o Senado. Mesmo sem expressão, o candidato já garantiria o minuto a mais na TV para Skaf.
Fora da disputa para o Senado, como gostaria o PT, Chalita já foi sondado informalmente para integrar a equipe que fará o programa de governo na área de Educação para a presidenciável petista Dilma Rousseff, segundo fontes do PT.
“A bandeira que eu defendo é a da educação, e isso pode ser feito tanto no Senado como na Câmara”, disse Chalita ao iG.
Fonte:www.ultimosegundo.ig.com.br
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