O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acaba de divulgar pesquisa que atesta a retração, acima de 25%, do número de jovens de 16 e 17 anos alistados como eleitores, desde a última eleição geral, em 2006. Se, por um lado, o índice mostra a indiferença natural da juventude pelo voto nessa faixa etária, também é um forte indicador de seu desalento com a classe política. E, convenhamos, o fato nem chega a causar surpresa, haja vista a "qualidade" de muitos dos atuais parlamentares e até membros do Executivo, a contrariar os valores éticos e morais que deveriam nortear suas atitudes. Esses detentores de mandatos eletivos, em considerável maioria, têm sido mais evidenciados pela mídia como protagonistas de escândalos e maracutaias do que como legisladores empenhados em criar leis para o benefício da população.
No caso específico dos jovens abaixo dos 18 anos, pouco se tem conhecimento de projetos que venham a alavancar opções de crescimento intelectual e profissional de maneira representativa para essa faixa da população. Além disso, a propensão dos políticos para a bandalheira, repisada diariamente pelos meios de comunicação, leva os jovens a se afastarem de um fato político que não os empolga.
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