quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Debate - Baré com Política


Leias Mais... Acompanhe novas informações sobre juventudes, cultura e participação entre outras coisitas mais...

Por uma política de juventude articulada com o desenvolvimento do Brasil!

Por uma política de juventude articulada com o desenvolvimento do Brasil!

O Estado Brasileiro por muito tempo tratou a temática juvenil de forma meramente
reativa. Somente nos últimos anos, o tema ganhou maior visibilidade devido a
organização e esforço de movimentos juvenis, forças políticas e sociais que
produziram iniciativas que devem ser valorizadas como: Rede Nacional de
Juventude (RENAJU), Diálogo Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis,
Seminário Juventude e Projeto Nacional, promovido pelas juventudes partidárias, o
Festival das Juventudes realizado em Fortaleza e o Pacto pela Juventude
impulsionado pela sociedade civil do Conjuve.

O grande marco que representa o avanço nesta trajetória deu-se no Governo Lula
com a institucionalização das PPJ no Brasil através da criação da Secretaria, do
Conselho Nacional de Juventude e do ProJovem.

O Projovem como programa carro-chefe da PPJs do Governo Lula é um marco
expressivo por combinar a elevação da escolaridade com a qualificação profissional.
A nossa juventude vem sendo contemplada também com mais Escolas Técnicas
Federais, ampliação do acesso ao ensino superior com PRONUI e REUNI, mais
cultura e esporte com os Pontos de Cultura e as Praças da Juventude, dentre outros
diversos programas e projetos, que apesar de não serem típicos de juventude,
beneficiam diretamente milhões de jovens no Brasil.

Além disso, o Governo optou por realizar um amplo processo participativo por meio
da 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude que envolveu mais
de 400 mil pessoas, num processo complexo de mobilização, onde 22 propostas
foram priorizadas.

Entretanto, compreendemos que a soma dos esforços realizados até agora, fazem
parte de um ciclo inicial que cumpriu um importante papel até aqui, mas, que neste
momento, não é suficiente para que as políticas de juventude se consolidem e
sejam sustentáveis numa verdadeira política de Estado.

Sempre destacaremos o empenho e esforço do maior fiador do processo de avanço
das Políticas de Juventude no Brasil: o Presidente Lula. Entretanto, agora viveremos
um novo momento com a mudança de Governo. O Governo Dilma iniciará um novo
ciclo e cremos que nossa presidente eleita deva trabalhar por uma nova geração
de Políticas Públicas de Juventude para o Brasil.

É imprescindível a forte presença e engajamento das juventudes partidárias,
entidades e movimentos juvenis, intelectualidade e organizações da sociedade
comprometidas com esta pauta, na caminhada pela emancipação da juventude e
consolidação das políticas públicas de juventude.

Por isso, defendemos para esse início do Governo da Presidente Dilma, que
algumas proposições sejam levadas a frente:

· Estruturar Sistema Nacional de Juventude com os três entes
federados (União, Estados e Municípios) articulados, buscando a equidade,

tendo fontes de financiamento claras e específicas para as políticas de
juventude com mecanismos diversos de controle e participação social da
juventude nesse sistema;

· Conferir “status ministerial” à Secretaria Nacional de Juventude, a
exemplo da SEPPIR e SPM;
· Aprofundar a democracia participativa através do fortalecimento do
Conjuve e da rede de conselhos de juventude e da realização da 2ª
Conferencia Nacional de Juventude em 2011;
· Estruturar uma Política Nacional de Juventude Universal fortalecendo
uma nova estratégia interministerial articulando e integrando os atuais e
novos programas específicos de juventude;
· Fortalecer a perspectiva geracional juvenil nas políticas públicas
setoriais assegurando a transversalidade do tema;
· Priorizar políticas públicas voltadas para a integração educação e
trabalho, focando na reestruturação do Ensino Médio aproximando-o da
realidade juvenil; redução da letalidade juvenil por homicídios ou por
acidentes de trânsito; preparação para os cenários de Olimpíadas, Copa do
Mundo, Pré-sal; e estruturação do serviço de banda larga. Sempre
aprofundando a linha de investir e valorizar a diversidade juvenil combatendo
o racismo, machismo e homofobia e impulsionar as políticas de inclusão
social referenciadas no território.
Assinam:

1. Darcy Gomes - Juventude Socialista – JSPDT/CONJUVE
2. André Tokarski – União da Juventude Socialista – UJS
3. Joubert Fonseca – Juventude Socialista Brasileira – JSB/CONJUVE
4. Luciana Martinelli – Aracati/CONJUVE
5. Josbertini Clementino – Comunidade Empreendedores de Sonhos
6. Elisangela Lizardo -Associação Nacional de Pós-Graduandos –
ANPG/CONJUVE
7. Marcela Rodrigues – Diretora da UNE – CONJUVE
8. Yan Evanovick – Presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas
UBES/CONJUVE
9. Gabriel Medina - FONAJUVES/CONJUVE
10.Ângela Guimarães – União de Negros pela Igualdade – UNEGRO/CONJUVE
11.Marina Ribeiro – Ibase/CONJUVE
12.Dinamam Tuxá – APOINME/CONJUVE
13.Káthia Dudick – Instituto Paulo Freire/CONJUVE
14.Pedro Bittencourt – Viva Rio/CONJUVE
15.Edney Mendonça – Pastoral da Juventude/CONJUVE
16.Alexandre Santini - Centro Universitário de Cultura e Arte – CUCA/CONJUVE
17.Hélio Barbosa – Rede de Jovens do Nordeste/CONJUVE
18.Júlio Brizzi – Instituto de Estudos e Pesquisas da Juventude
19.Brenda Espíndula -Centro de Estudos de Memória da Juventude CEMJ/
CONJUVE
20.Marceone Rodrigues – Confederação Nacional das Associações de
Moradores - Conam/CONJUVE
21.Fabrício Solagna – Associação de Software Livre/CONJUVE
22.Mariana Venturini – União Brasileira de Mulheres - UBM/CONJUVE
23.Fabrício Lopes – Nação Hip-Hop Brasil/CONJUVE
24.Chesller Moreira – E-Jovem/CONJUVE
25.Emerson Gomes – Força Sindical/CONJUVE
26.Ana Paula Jones – Associação Raízes da Tradição/CONJUVE
27.Paulo Vinícius – Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil/CONJUVE
28.Alessandro De Leon – Universidade da Juventude/CONJUVE
29.João Vidal - UGT/CONJUVE
30.José Cristiano Pereira - CMP/CONJUVE
31.Fernanda Gouvea - ADESAF/CONJUVE
32.Morgana Boostel - ABUB/CONJUVE
33.Tatiana Ribeiro - REJU/CONJUVE
34.Rosana de Souza e Paulo Bezerra - CUT/CONJUVE
35. Flavio Vinicius – Conselho Municipal de Fortaleza e Conselho Estadual do
Ceará
36. Cássio Borges – Conselho Estadual de Juventude do Piauí
37. Gardie Silveira - DCE UFPI e Conselho Estadual de Juventude/PI
38. Gerson Menezes – Conselho Estadual de Juventude e Coordenadoria de
Juventude do Ceará
39. Eduardo Alemão – Conselho e Coordenadoria Estadual de Juventude do
Piauí
40.Juremar de Oliveira - Conselho Estadual de Juventude da Bahia
41.Denis M. de Souza - Coordenadoria de Juventude de Camaçari/BA
42.Vinicius Franca – Conselho Municipal de Fortaleza/CE
43.Leandro Marcos C. Santana – Conselho Municipal de Cruz das Almas/BA
44.Roger Correa – Coordenadoria de Juventude de Novo Hamburgo e
Presidente do Fórum de Gestores Municipais/RS
45.Emerson Santos – Conselho Municipal de Caruaru/PE
46.Everton Bragança – Conselho Municipal de Juventude de Coronel Fabriciano
-MG
47.Adolfo Tomaz – Coordenadoria de Juventude de Coronel Fabriciano – MG
48.Luciano Cruz – Conselho Municipal de Juventude de Marília/SP
49.Christian Barnadd – Secretaria de Esporte da Juventude, Desporto e Lazer
do Amazonas
50.Urbano Costa Lima Filho – Secretaria de Esporte e Juventude de Horizonte
ceará

Leias Mais... Acompanhe novas informações sobre juventudes, cultura e participação entre outras coisitas mais...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

PSB e Fundação João Mangabeira Realizam Seminário

Diante dos exitosos resultados obtidos nas Eleições de 2010, a Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro - PSB, realizará através da Fundação João Mangabeiro - FJM, Seminário " OS DESAFIOS DOS GOVERNOS SOCIALISTAS - EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS.


O Evento será realizado nos dias 7 e 8 de dezembro em Brasília-DF, no Centro de Eventos e Convenções e tem como objetivo a apresentação e debate das Gestões Pública e Experiências Bem Sucedidas do PSB das administrações estaduais em curso, de modo a identificar os elementos que poderão servir de cooperação, articulação e apoi aos futuros governantes socialistas que assumirão seus mandatos a partir de janeiro de 2011.

O Seminário contará com a presença dos 6 Governadores Eleitos pelo Partido (Eduardo Campos-PE, Renato Casagrande-ES, Cid Gomes-CE, Ricardo Coutinho-PB, Camilo Capiberibe-AP e Wilson Martins-PI.

Será abordado durante o Seminário, programa de palestras nas seguintes áreas:

* Modelo de Gestão;
* Desenvolvimento Econômico e Inclusão Social;
* Política de Defesa Social;
* Política para Juventude e Mulheres;
* Política de Tranparência;
* Participação, Gestão de Saúde Pública.


Leias Mais... Acompanhe novas informações sobre juventudes, cultura e participação entre outras coisitas mais...

Balanço do Ministério do Trabalho e Emprego mostra crescimento do mercado de trabalho em 8 anos


Entre 2003 e 2010 foram investidos R$ 214,9 bilhões em programas de apoio aos trabalhadores brasileiros. Entre os expressivos resultados obtidos estão a geração de 15 milhões de novos empregos e o nível de postos formais superando a informalidade
Rio de Janeiro, 26/11/2010 - O Secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Carlo Simi, apresentou nesta sexta-feira (26), dia em que o MTE completa 80 anos de criação, um balanço com os principais resultados da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE) entre 2003 e 2010. Simi participa do 'Seminário 80 Anos de MTE', no Museu da República (RJ).
Clique aqui para saber mais sobre o 'Seminário 80 anos de MTE'.
Entre 2003 e 2010, foram disponibilizados cerca de R$ 214,9 bilhões para programas em favor dos trabalhadores brasileiros, direcionados aos programas de Seguro-Desemprego, Abono Salarial, Intermediação de mão-de-obra, capacitação profissional e Geração de renda. Segundo Simi, as políticas de empregos executadas constantemente pelo MTE foram responsáveis, entre outros fatores, por fazer com que o Brasil gerasse emprego com registro em carteira no momento em que o mundo passava por uma crise financeira.
"No momento em que o mundo financeiro ficou sem saber o que fazer, o ministro Lupi colocou a proteção ao trabalhador como foco, a geração de empregos como prioridade e a defesa do salário como algo importante", disse o secretário ao apresentar o balanço da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE) do MTE.
Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram gerados 14,7 milhões de novos empregos formais no Brasil entre 2003 e 2010. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser concluído com a geração de 15 milhões de novos postos, como previstos por Lupi. Em sua explanação, Carlo Simi lembrou com satisfação da reunião do G-20 realizada no início do ano.
"Fiquei muito emocionado em testemunhar que o nosso ministro foi o único que pôde dizer que o Brasil acabara de gerar um milhão de novos empregos. Tenho muito orgulho em participar deste momento vitorioso para o Brasil, que segue crescendo e gerando empregos, mesmo diante de um cenário mundial delicado".
O abono salarial disponibilizou R$ 36,5 bilhões para o programa, com mais de 97 milhões de trabalhadores beneficiados no período. Quanto ao Seguro-Desemprego, foram disponibilizados R$ 95,4 bilhões em recursos, com 48,5 milhões de beneficiários.
"Isso dá uma média de 6 milhões de beneficiários por ano, justo no momento em que mais o trabalhador precisa: na hora da demissão. É o seguro-desemprego que faz a manutenção do trabalhador no período em que ele está parado", avaliou Simi.
Quanto à qualificação profissional, foi disponibilizado R$ 1,8 bilhão, atendendo a mais de 1,8 milhão de beneficiários. Para a intermediação de mão-de-obra, foi repassado R$ 1 bilhão, atendendo a 7,3 milhões de trabalhadores.
"No momento em que o trabalhador perde o emprego, temops que apoiá-lo, promovendo sua qualificação profissional e intermediando uma nova oportunidade de emprego a ele. É preciso investir mais na qualificação profissional, pois o país está crescendo e teremos na Copa do Mundo e nas Olimpíadas dois eventos que estão trazendo muitas oportunidades de emprego em diversos setores da economia", disse.
FAT - Em 2009, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) foi um dos grandes instrumentos do governo para conter a crise financeira internacional. Várias ações com recursos do FAT foram colocadas no mercado de trabalho para que se mantivessem e gerassem novos empregos. "Dizem por aí que o FAT é deficitário, mas o patrimônio do fundo aumentou significativamente nos últimos 8 anos, passando de R$ 108,2 bilhões em 2002 para R$ 167,5 bilhões em 2010".
Geração de empregos - De janeiro de 2003 a setembro de 2010 foram gerados 14.725.039 empregos formais, segundo a RAIS (que engloba Celetistas e Servidores Públicos Federais, Estaduais e Municipais), adicionados ao saldo acumulado do CAGED de janeiro a setembro de 2010 (Celetistas). No período, houve crescimento de 51,34% no nível de emprego, equivalente ao aumento médio anual de 5,5%, correspondendo a um incremento de 1,9 milhão de postos de trabalho ao ano.
"Essa média anual de geração de emprego é inédita na história do país. O resultado mostra expressiva melhoria na qualidade dos empregos gerados, que se traduziu no crescimento do grau de formalização de cerca de 45% em 2002 para 53,6% em 2009, sendo que, em 2007, pela primeira vez a participação dos empregos formais superou a dos empregos informais", destacou Simi.
No recorte geográfico, verificou-se expansão em todas as regiões e Unidades da Federação. A região que apresentou maior crescimento no período foi a Norte, com o aumento de 76,56%, correspondendo a um acréscimo de 992.642 postos de trabalho, seguida da região Nordeste, com a elevação da 59,52%, ou criação de 2.892.117 empregos formais.
Em nível setorial, todos os setores e subsetores elevaram o nível de emprego. Em termos percentuais, o maior aumento ocorreu no setor da Construção Civil, com 122,58%  (1.356.253 postos de trabalho). Em números absolutos, o destaque coube ao setor de Serviços, com 4.826.905 postos (52,57%), seguido do setor de Comércio, com 3.158.937 postos (65,45%) e da Indústria de Transformação, com 2.751.586 postos (52,82%).
Assessoria de Imprensa do MTE(61) 3317-6537 - acs@mte.gov.br

Leias Mais... Acompanhe novas informações sobre juventudes, cultura e participação entre outras coisitas mais...

Unicef lista dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo


Unicef lista dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lança hoje (29) uma campanha para combater o racismo contra crianças negras e indígenas. Uma dos objetivos é orientar os adultos sobre como tratar o tema da diversidade com as crianças e evitar que o preconceito se perpetue. Veja dez dicas listadas pelo fundo para lidar com a questão:

1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.

2. Palavras, olhares, piadas e algumas expressões podem ser desrespeitosas com outras pessoas, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer!

3. Não classifique o outro pela cor de pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.

4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apóie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito a crescer  sem  ser  discriminado.

5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa junto ao conselho tutelar, às ouvidorias dos serviços públicos, da OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência.  A discriminação é uma violação de direitos.

6.  Proporcione e estimule  a convivência  de crianças  de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas  salas de aula, em casa  ou em qualquer outro lugar.

7. Valorize  e incentive o  comportamento respeitoso e sem preconceito  em relação à diversidade étnico-racial.

8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.

9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.

10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.

Edição: Graça Adjuto
Fonte: Empresa Brasil de Comunicação
Leias Mais... Acompanhe novas informações sobre juventudes, cultura e participação entre outras coisitas mais...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Opinião: Ensino Privado (JSB-AM)

O texto de hoje é da Marja Geneviève, atual Secretária Geral da JSB-AM. Marja está Vice-Presidente da União Estadual dos Estudantes-UEE/AM. Marja é acadêmica de Fisioterapia da UniNiltonLins.

As poderosas instituições privadas pouco respeitam a legislação brasileira sobre educação e tampouco oferecem uma educação de qualidade a seus alunos. Não possuem o mínimo de docentes no regime de dedicação exclusiva, nem o mínimo de mestres e doutores. O ensino-pesquisa-extensão não é uma prioridade e a produção científica é limitada. Qualidades importantes essenciais para instituições que cuidam do futuro intelectual e profissional do país.

Algumas instituições privadas chegam a impedir a livre organizações de estudantes, funcionários e professores, e quando o fazem, buscam exercer controle total sobre as entidades. E não podemos deixar de comentar o aumento abusivo de mensalidades e a cobrança de taxas e mais taxas.

Muitas discussões já foram travadas sobre essa questão e resultaram na formulação do PL 7200/06 e todas essas discussões precisam sair do papel urgentemente, principalmente a que enquadra a educação como bem público, para que as instituições sejam inseridas nem projeto educacional que não atenda somente as necessidades do mercado, mas também a sua função social.

Um dos avanços do PL foi a caracterização do que é Universidade, Centro Universitário e Faculdade, além da garantia da organização estudantil.

A principal luta hoje é para avançar na regulamentação das mensalidades. A UNE já apresentou ao Congresso o PL 6489/06, que trata da regulamentação das mensalidades, como prazo de 120 dias antes do término do ano letivo para o anúncio do aumento da mensalidade, instalação de comissão paritária para a negociação com entidades de representação, direito a re-matrícula dos inadimplentes, sem suspensão de provas ou retenção de documentos escolares. É por isso que devemos continuar na luta e assim garantir que a Universidade Privada seja de fato colocada a serviço da sociedade.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Opinião: Juventude e Políticas Públicas (JSB-AM)

O texto de hoje é da Márcia Rebeca atual Secretária de Juventude do PSB-AM. Hoje Márcia Rebeca está Conselheira Estadual de Juventude no Amazonas e já esteve como Vice-Presidente da União Nacional dos Estudantes-UNE. O texto dela fala sobre Juventude e Políticas Públicas.

A juventude é a fase da vida do indivíduo mais complexa e também a mais bonita. A fase em que todos estão mais propícios a aprendizagem e ao desenvolvimento, principalmente porque o sistema do jovem em sua totalidade: corpo, mente e social está aberto ao conhecimento e a novas experiências. O período da vida em que começamos a agir de fato em sociedade, a partir das formulações críticas individuais sobre o que está a sua volta e que será moldada e estará em constante transformação ao longo de suas vidas. É a época em que o jovem percebe seu papel dentro da sociedade e que ele começa a perceber a importância do seu desenvolvimento social, não só para si, mais para toda a sociedade.
Dentro desse contexto a formulação de políticas públicas que atendam as necessidades do jovem passou a ser pauta da maioria dos governantes. Ou seja, não é de hoje que ouvimos falar em políticas públicas de juventude. Mas afinal, o que é política pública que tantos falam sem se preocupar em explicá-la? De um modo mais geral, política pública é um conjunto de ações do governo que incluem orientações, ações e avaliações e são discutidas com a sociedade civil, ou seja, com toda a população e tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do povo na educação, saúde, lazer, moradia etc.
Se a construção da ação for feita sem a participação popular, ou seja, sem que os usuários possam direcionar o que pode suprir as necessidades coletivas, ela não é uma política pública é apenas um programa de governo. Assim para termos uma política pública precisamos da participação de vários atores em busca de um ideal coletivo.
As políticas públicas nascem a partir das reivindicações da sociedade, como respostas a essas solicitações. E como fazemos isso? É simples, basta que todos nós junto com o governo pensemos em como os recursos serão utilizados em nosso país, acompanhemos a gestão do dinheiro e não deixemos de avaliar para saber se tudo está dando certo.
E foi assim que nasceram as políticas públicas de juventude, das reivindicações da juventude por ações concretas que nos possibilitassem melhores condições de vida, que nos garantissem a real Prioridade Absoluta que consta em nossa Constituição. Para tanto, os governantes ouvindo a juventude começaram a listar algumas nossas prioridades e já encaminharam algumas outras, vejamos exemplarmente:
- Plano Nacional de Juventude: está em tramitação no Congresso Nacional e garante planejamento e recursos para que a implementação das políticas públicas sejam asseguradas;
- Conferência Nacional de Juventude: espaço onde os jovens são ouvidos e listam suas prioridades de políticas públicas;
- PEC da Juventude (Proposta de Emenda Constitucional reforçada como prioridade pelos jovens na 1ª. Conferência Nacional de Juventude): Aprovada na Câmara e no Senado incluiu na Constituição Brasileira termo Juventude com a finalidade de assegurar ao segmento prioridade no acesso aos serviços públicos;
- Estatuto da Juventude: Em tramitação no Congresso Nacional, assegura que a juventude seja tratada como sujeito direitos e possam ter a seguridade do cumprimento das questões relativas às suas especificidades.;
- Secretaria Nacional de Juventude, tem a responsabilidade de organizar e implementar os programas para a juventude, como exemplo: o Projovem;
- Conselho Nacional de Juventude, espaço de pesquisa, debate, proposição, acompanhamento. É o elo entre a juventude e o governo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Brasil NÃO É Bicolor!

O Brasil não é bicolor

*Mayara Petruso é a estudante paulista que ofendeu os nordestinos através do microblog Twitter.

(Via @ilustrebob)

Opinião: Assistência Estudantil (JSB-AM)

O texto de hoje é de Débora Polyana, acadêmica de Biblioteconomia da UFAM e militante da JSB. Hoje está como vice-presidente da JSB-Manaus. O texto faz uma abordagem sobre a Assistência Estudantil. Boa leitura.
Durante anos de luta em todo o país, o Movimento Estudantil teve mais uma conquista, ao que diz respeito à ampliação do acesso a Universidade Pública. No entanto, não podemos esquecer que ao falar em acesso, é preciso falar em permanência. Afinal, estudando nessas instituições, estão ricos e pobres. Sendo assim, pouco adianta a inclusão dos estudantes de baixa renda na Universidade se não for assegurada a sua permanência ativa na vida acadêmica.
Assistência Estudantil é um conjunto de políticas que permitem a permanência e o aproveitamento dos estudantes de baixa renda no Ensino Superior. Esse conjunto de políticas que poderiam tornar democrática a passagem desses alunos pela Universidade, vem sido esquecida pelos dirigentes dessas instituições.
Há equivocados, que afirmam que este é um assunto secundário ou sem importância, por não acreditar que não existe relação com o ensino propriamente dito. No entanto o fator socioeconômico é determinante no desempenho acadêmico. Podemos observar isso ao considerarmos a parcela de estudantes privilegiados que tem condições de dedicar-se exclusivamente aos estudos e a grande parcela que enfrenta dupla jornada: a de trabalhador assalariado e a de estudante, e esta última que por vezes fica comprometida devido a sobrecarga de tarefas.
É considerável o aumento dos investimentos do Governo Federal em Educação Superior. A ampliação de vagas, contudo, deve estar associada a uma consistente política de assistência estudantil, para garantir a permanência e a conclusão do curso. Mas, infelizmente, como já citado, os dirigentes das instituições de ensino não vem dando muita importância a essa questão.
Um exemplo disso é a nossa própria UFAM. Onde a assistência estudantil é pouco valorizada, podemos observar pela comida oferecida no Restaurante Universitário (onde o estudante paga R$1,20 e a Universidade R$3,80) e a comida não é tão saborosa. O próprio espaço destinado ao RU é precário, não cadeiras, mesas e talheres suficientes a demanda. Outro exemplo é a Casa do Estudante Universitário, o CEU, que de “céu” não tem nada, onde a moradia e o bem-estar do estudante deixam a desejar. São tantas as DES assistências que nossa Universidade nos “proporciona”, que não sobraria espaço para falar da deficiência do conjunto de políticas de assistência estudantil de nossa Universidade.
Caros colegas depois de muita luta, obtemos conquistas na ampliação do acesso à Universidade Pública; temos certeza que também teremos vitórias no que diz respeito à assistência estudantil e democratização em nossa Universidade, se continuarmos esta batalha em prol do Movimento Estudantil.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Opinião: Ensino Superior (JSB-AM)

A eleição acabou e é hora de retomar os trabalhos na construção de uma juventude forte. Por isso esta semana vamos publicar textos escritos por militantes da JSB-AM em diversas ocasiões e sobre vários temas. O primeiro texto é o da companheira Joyce Evelyn Braga sobre a Universidade. Joyce esteve junto com a JSB nos processos de organização do Movimento Estudantil na Universidade Federal do Amazonas-UFAM e nas grandes manifestações protagonizadas pelo PSB aqui no Estado. É acadêmica de Psicologia da UFAM.


As Universidades públicas brasileiras surgiram para atender as necessidades do país. Dessa forma, sua produção de conhecimento deveria estar associada ao desenvolvimento econômico, social, cultural e político da nação, sendo um espaço de construção de teorias e práticas transformadoras da sociedade e do estado alicerçadas no tripé Ensino-Pesquisa-Extensão.


O ensino com extensão aponta para a formação contextualizada às agudas questões da sociedade contemporânea. O ensino com pesquisa aponta para o verdadeiro domínio dos instrumentos nos quais cada profissão se expressa, em seu próprio processo evolutivo. Neste contexto, o conceito de indissociabilidade requerido para o ensino de graduação não se reduz nem ao processo de produção do saber novo, nem às práticas de intervenção direta nos processos sociais, embora não se possa negar a pertinência da pesquisa e extensão em si.


Este conceito pedagógico afirma, pelo contrário, a inevitabilidade da indissociação do ensino, pesquisa e extensão, considerando-se tão-somente o eixo da formação do graduado. Evidentemente, este conceito pedagógico exige um novo diálogo interdisciplinar, uma organização curricular que acolha, ao eixo científico básico que informa a área de conhecimento relacionada à atuação profissional, a contribuição de ciências conexas. Ele supõe, igualmente, educadores afeitos às questões da investigação e às indagações acerca dos rumos da sociedade contemporânea. Neste contexto, o que vivemos hoje é uma universidade que serve à elite, mantendo a lógica capitalista.


Temos um ensino voltado para a formação de técnicos para o mercado de trabalho, aonde o estudante é reduzido a consumidor passivo que vai à sala de aula receber as informações que o professor tem a passar. A pesquisa valorizada, em sua maioria, é aquela voltada para o desenvolvimento de tecnologias, financiadas pela iniciativa privada e que, portanto servem ao Capital e ao lucro desenfreado, ignorando as demandas sociais. A Extensão, por sua vez, parece ser o patinho feio desta história, existindo apenas para que a Universidade cumpra sua “responsabilidade social”.


Devemos defender uma Universidade voltada para a transformação social, para setores oprimidos e /ou explorados, e que produza conhecimento em conjunto com a sociedade, servindo de fato a população. Em que o Ensino, Pesquisa e Extensão sejam de fato indissociáveis, ou seja, que sejam construídos em conjunto. Uma Universidade onde caibam todos e todas que queiram nela estudar.


http://www.jsbamazonas.blogspot.com/