O presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse, nesta quarta-feira (1), que também comete crime aqueles que acusam "sem provas". A declaração foi dita após o governador ter sido questionado sobre as acusações feitas pelos tucanos, onde o PT é apontado como articulador da quebra de sigilo do imposto de renda de pessoas ligadas à campanha de José Serra (PSDB), candidato à presidência. "Que se garanta o sigilo fiscal das pessoas e que se garanta também que pessoas não vão estar na vida pública atacando os outros e acusando sem provas, que isso também é crime. É tão crime como quebrar sigilo das pessoas", avaliou Campos em evento no Sindicato da Polícia Civil (Sinpol), no Recife.
De acordo com Campos, aliado de Dilma Rousseff (PT), a Receita Federal é a "maior interessada" em elucidar os episódios e reiterou que diante do momento eleitoral deve-se ponderar ao fazer "ilações". "O maior interesse é da Receita em apurar o que aconteceu para poder punir aquele que, porventura, teve um desvio de conduta e quebrou um princípio legal. Mas fazer ilações nesse momento é antidemocrático. É preciso fazer política valorizando a democracia que nós construímos, todos nós", alertou.
A última descoberta foi a quebra do sigilo bancário de Verônica Serra, filha de José Serra. Após o incidente, o presidenciável tucano acusou o "PT" e a "campanha de Dilma" pelos atos criminosos.
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