segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ciro Gomes (PSB) diz ignorar críticas de Luizianne (PT)



Entrou por um ouvido e saiu pelo outro. O deputado federal Ciro Gomes (PSB) disse ao POVO, em sua rápida passagem pelo Ceará Music, no último sábado, que ``fez de conta que não ouviu`` as críticas lançadas pela prefeita Luizianne Lins (PT) à sua possível candidatura à Presidência da República. Conforme O POVO publicou com exclusividade na última sexta-feira, a petista avaliou que Ciro não está preparado para assumir o comando do País e que é preciso ``muita sensibilidade, menos truculência, mais educação e flexibilidade`` aos que pretendem chegar ao topo do Executivo nacional, em referência ao parlamentar.(cont.)
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Um comentário:

  1. Ciro na berlinda
    O papel de “encarregado de serviços sujos” que Ciro Gomes está disposto a assumir para a candidatura governista não é novidade nem caso isolado. Toda campanha tem esses acertos. Aparentemente, Marina Silva e Sônia Francine fecharam os seus, nos respectivos contextos, com o PSDB.
    A mídia serrista ainda não sabe o que fazer com Ciro (nem com Marina).
    Precisa incensá-lo por dois motivos: a) para gorar o acordo PT-PMDB, espalhando a bobagem de que apenas o deputado impediria José Serra de ganhar no primeiro turno – há meses as pesquisas mostram que Serra não tem chance de vencer no primeiro turno, em qualquer cenário. E b) manter Ciro na disputa nacional, afastando-o da campanha pelo governo paulista.
    É ali, no tabuleiro tucano, minando o favoritismo de Serra em seu próprio quintal, que Ciro poderá decidir a eleição presidencial. Já disse e continuarei repetindo: Serra não será candidato a presidente se surgir uma forte candidatura adversária em São Paulo.
    Ao mesmo tempo, entretanto, os analistas já perceberam a necessidade de impedir que Ciro ganhe importância demasiada como o anti-Serra universal. Um artigo de Elio Gaspari expôs esse medo de forma exemplar: mexeu com nosso governador, toma safanão.
    Nas próximas semanas, esses ataques serão mais contundentes, pessoalizados, provocando o temperamento irascível do deputado. A idéia é indispô-lo com o PT, que, graças ao proverbial pendor auto-destrutivo, pode investir numa candidatura própria isolada e rejeitada, oferecendo de bandeja a vitória tucana em São Paulo.

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