segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lula: “Eduardo tem inteligência para ser meu pai”


“Eduardo Campos tem idade para ser meu filho, mas tem inteligência para ser meu pai.” Desta forma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu a importância da reeleição de Eduardo Campos (PSB) ao governo de Pernambuco, durante grande ato político realizado em Garanhuns, nesta sexta-feira (23), em apoio às candidaturas de Eduardo, Dilma Rousseff (PT) e dos futuros senadores Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT).

O evento aconteceu na quadra do Colégio Monsenhor Adelmar da Mota Valença, no centro da cidade e contou com a presença de cerca de 2200 pessoas entre lideranças e militantes. A festa estava belíssima, com o colorido de todos os partidos que compõe a Frente Popular. O ministro da Saúde, Fernando Haddad, o vice-governador João Lyra Neto (PDT) e diversos candidatos proporcionais participaram da celebração.

Dilma foi a última a discursar. Afirmou que sua missão é avançar com o projeto de Lula que provocou mudanças profundas no Brasil. “Minha prioridade é erradicar totalmente a miséria do País. “Sem um companheiro como Eduardo Campos a minha missão se torna mais difícil. Vamos elegê-lo para mais quatro anos e eleger Armando e Humberto para que eles ajudem Pernambuco e o Brasil no Senado”, pediu a ex-ministra da Casa Civil de Lula.

Eduardo lembrou de histórias vividas com o avô, Miguel Arraes e Lula, “os dois homens com quem mais aprendi na vida”, revelou, antes de fazer um pedido especial à futura presidente: “Dilma é a legítima sucessora de Lula. Só peço a ela que trate Pernambuco igual como Lula fez”.

Para Lula, “eleger Eduardo é uma questão moral, ética e de justiça, porque Pernambuco estava no fundo do poço e Eduardo reergueu o Estado. Importante também é votar em Humberto e Armando porque os senadores daqui não respeitaram o povo pernambucano.”

Armando ressaltou que o “novo Pernambuco não merece um Senado Velho”. Humberto reforçou o discurso do seu futuro companheiro de Senado. “Representamos o lado de Lula, que fez Pernambuco e o Brasil crescerem, diminuindo as desigualdades em oito anos. O outro lado representa 500 anos de atraso”, falou.

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